quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Irritante

Sabe uma das coisas que me deixa profundamente irritada com minha sogra? Normalmente quando quero ligar pro meu noivo, disco o número do celular, que aí ele atende e eu não preciso falar com a sogra. Só que em situações como a noite de ontem, ele estava na casa dela e eu tinha certa urgência em resolver um assunto com ele. Ela atende, eu peço educadamente pra falar com ele, e ela, mesmo sabendo que estou no celular, às vezes até na rua precisando falar, se amarra pra passar a ligação e ainda fica indagando o assunto. Ela só falta dizer "só passo pra ele se você me contar o que é". Ontem quase mandei a velha se fuder! Eu falei umas cinco vezes "Fulana, eu preciso falar com seu filho, ele está?" e ela "Está, é alguma coisa" (dá vontade de dizer "não liguei pra mandar vc se lascar, velha do inferno"), ai eu respondo "Estou do celular Fulana, preciso falas COM ELE, dá pra chamar? e ela continua pirraçando "Eu vou chamar, ams está tudo bem com vc, neh? Aconteceu alguma coisa, pode me contar..." e eu já perdendo a paciencia acabo por ser ignorante "Fulana, eu liguei pra falar com seu filho, meu assunto é com ele, é pessoal e não diz respeito a ninguém. Se a senhora puder chamar eu agradeço, se não, eu desligo, porque eu estou do celular e a ligação custa caro."
Então ela faz aquele tom de vítima injustiçada, chama o noivo aos gritos (provavelmente pq quando ele está lá, fica na parte de cima da casa fazendo favores pra ela. Afinal não basta trabalhar o dia todo, quando ele chega, se ela entender que o cansaço não é suficiente inferniza o juízo dele com algum afazer), depois sai falando mal de mim pra deus e o mundo, que eu sou grossa, ignorante e por aí vai...como ultimamente eu tenho tentado manter o pavio loooonnnnggggoooo, tomo um chá de camomila e vou fazer sexo, porque no final das contas, ela não pode competir comigo e falta mttttoooo pouco pra isso acabar.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dicas de relação com a sogra

Comigo até que tá funcionando ultimamente.

1°) Nunca desconte no parceiro ou na parceira a raiva que vc tem a sogra.
2°) Por mais que a sogra seja uma peste, é mãe da pessoa que vc ama, tente entender isso e pare de querer provar que a velha não presta, é muito desgaste pra pouco resultado.
3°) Se seu companheiro ou companheira falar mal da sogra porque está zangado, não alimente a raiva, tente apaziguar as coisas ou, se não conseguir apenas ouça, diga que entende e que tudo ficará bem. Até pq, brigas entre pais e filhos são nomais e quando eles estiverem bem de novo, vão achar que vc foi o infernizador de tudo.
4°) Não conte coisas ao seu companheiro ou companheira que vc não quer que sua sogra saiba. Um certo mistério na relação faz bem e além do mais, olho e praga de sogra estragam tudo.
5°) Quando sua sogra falar mal de seu companheiro ou companheira apenas diga que o (a) ama de qualquer jeito e está disposto (a) a resolver isso, se for o caso, apenas entre vcs dois. Ela vai perder os argumentos.
6°) Se a sogra costuma viver enfiada dentro de sua casa sem avisar e sair mexendo em tudo, comece a transar na sala e a andar de roupas íntimas pela casa.o mesmo vale pra sogras que moram longe e ficam passando dias na casa, faça sexo com barulho suficiente que ela possa ouvir por vários dias seguidos...acredite, ela vai ficar constrangida e pensar duas vezes.
7°) Se quer que sua sogra seja visita, a trate como tal. Não deixe que ela chegue em sua casa e lave prato, varra ou faça qualquer coisa.
8°) Só deixe seus filhos com ela se não tiver jeito, porque a função da avó é estragar os netos e deixar neles uma marca boa da infância (quem não lembra com carinho do bolo da avó ou das piadas do avô?), deixar que seus filhos passem mais tempo que o necessário com sua sogra ou mãe, significa dar a ela o direito de participar ativamente e constantemente na educação dos mesmos, e acredite, isso é um inferno a partir do momento que ela achar que educa melhor do que vc e começar a tirar sua autoridade.
9°) Quem casa, quer casa, se vc mora com sua sogra, tenha como prioridade arrumar seu canto, porque afinal de contas você é invasor no território dela, logo terá que se adequar as regras.
10°) Se vc mora no mesmo quintal que a Fulana, estabeleça o seu território e o dela. Não deixe cópias de chave, e imponha limites para que ela respeite o seu espaço. Você não é obrigada a atendê-la sempre que ela estiver na sua janela, e também não precisa ficar dando satisfações sempre que for sair. Qualquer coisa veja o item n°6, pode mantê-la longe.
11°) Não exija que seu companheiro ou companheira te defenda, normalmente eles ficam em cima do muro. Se achar necessário, pegue a sogra sozinha, de surpresa, encoste ela no canto e dê seu recado...eu fiz isso com a minha, peguei ela sozinha num canto e disse "olhe sua desgraça, se vc quiser brincar de fazer minha vida ser um inferno, brinque, mas aguente" e saia, evite discussão ou qq coisa. Se ela comentar com alguém negue até a morte e diga que vc jamais a faltaria com respeito dessa menira...a minha surtou, mas entendeu o recado! Até pq quando foi colcada na minha frente eu continuei negando e ainda a tratei como se ela tivesse ficando doida.
13°) Não tente agradá-la, se ela gostar de vc vai ser como você é, mudar pra agardá-la ou ficar presenteando ou tapeando para tentar aparecer legal não funciona, porque na cabeça insana dessas pestes elas acham que nós temos obrigação de fazer isso e quem mto se abaixa o cu aparece.
14°) Se possivel ignore a existência da criatura, acredite, ela não vale sua paz de espirito...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Cara de pau? Não! Falta de vergonha mesmo...

Aí eu volto àquela conversa de que minha sogra nunca me deu nada, de fato nunca deu, como também não deu a nenhuma das outras duas noras, ou até mesmo sobrinhas e irmãs quando se casaram. Um pepino podre pra por na geladeira? É muito esforço pra ela. Que seja, ninguém deixou de ter nada por isso, mas sabem o que me intriga, ela ter atitudes como a dessa semana.
Eis que meu telefone toca (ela agora pegou essa mania, descobriu meu número e acha que pode ligar quando bem entender. Fico imaginando depois do casamento o inferno que será), era ela, a maldita, com aquela conversa mole de que só ligou pra saber de como eu estava. Já escolada, disse que bem e fui direto aos fatos, então ela começou:
- Seu noivo me disse que essa semana você está fazendo a faxina no apt, arrumando o enxoval...
Achei que ela quisesse se oferecer pra ajudar, coisa que eu não aceitaria, primeiro porque se bem a conheço, ela faria por pura bisbilhotice e segundo porque ela é porca pra cacete com as coisas dela vai fazer a imundice dela com meu enxoval comprado com tanto carinho e sacrifício?! Nem pensar... por isso fui logo dizendo:
- Fulana, não precisa se preocupar em ajudar, eu contratei uma diarista pra fazer a faxina pesada e eu apenas estão colocando as coisas no lugar.
Pra minha surpresa veio a resposta:
- Na verdade eu não ia me oferecer pra ajudar, você sabe, esses "meus poblemas" de saúde não me deixam fazer força. Eu queria só te dizer, que se tem algo no enxoval repetido ou que vc não queira, que eu quero, guarde e traga pra mim...
Desliguei sem dar uma resposta, assim, na cara mesmo porque tem coisas que dispensam comentários, daí me pus a refletir que ela nunca deu nada mas adora pedir e eu não confio em gente que não sabe fazer nada por ninguém mas adora achar. Outra coisa, é que eu não sei o que leva essa criatura a crer que eu, com primas e amigas noivando e casando, daria algo repetido a ela e pior, quem disse a ela que eu comprei algo repetido ou que eu quero me desfazer de alguma coisa?! Em todo caso vou comprar um pé de arruda e por atrás da porta de entrada, pra evitar esses olhos que só podem ser do Capeta, porque aquela jararaca pode ser crente, mas não é em Deus, isso eu garanto!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Abrindo mais um comentário

Luiza,
Eu não fui grossa, fui sincera, vc entrou aqui armada até os dentes e despachou o que vc quis e como diz o ditado, quem fala o que quer ouve o que não quer e entende como quiser... se entendeu o que eu disse como grosseria, paciência, mas de fato, se eu quisesse análise psicológica eu procuraria um terapeuta! Eu tô cheia de está puta da vida com as sacanagens da mulher e vir alguém aqui me dizer que eu amo a fulana e não admito. Sinta um ódio profundo de alguém e espere outra pessoa olhar pra vc e dizer oq vc me disse, e ache que é normal...
Não devolva a grosseria que não houve, até porque eu só te enviei o que recebi, você voltando ou não, sinceramente não me importa e eu desejo de coração que vc não passe com sua sogra (se é que vc tem uma) metade do que eu já passei com a minha...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Respondendo a alguns comentário

Dina,
O motivo e eu não gostar do Nordeste não tem a ver com minha sogra, rs. Na verdade nem é um não gostar de fato, é um indignar-se, porque aqui tudo é mais atrasado. Essa história, por exemplo, de que baiano é um povo hospitaleiro isso e aquilo é conversa, quem mora e trabalha aqui, sabe das dificuldades, sabe como a cidade é pobre, carente, como falta educação e como o acesso a cultura e a bons serviços é precário. Eu gostaria que aqui fosse um lugar melhor para se viver, não só por mim, mas pelas pessoas.
Luiza,
Eu não gosto de minha sogra, definitivamente. Esse papo de psicologia pseudo Freudiana não funciona comigo. Exponho o que exponho e dessa maneira porque em 28 anos de existência eu nunca vi uma pessoa tão ruim e miserável. Aquilo deveria ser alvo de estudo.
Sabe qual o grande problema de algumas pessoas que estão de fora e tem opiniões como a sua, acharem que no fundo de todo ódio tem amor, e não entenderem como é dificil amar muito alguém que é fruto de outra pessoa que você detesta. Se você sabe lidar bem com isso, ótimo. Eu não sei, ele é meu primeiro namorado, estamos juntos há nove anos, e não tem um dia que eu não pense "Caraca, nós vamos casar e aí como vai ser?" Porque odiar ela não afz com que ela deixe de ser mãe dele, por mais que ele me dê razão, é mãe. E o clima fecha, as vezes a gente se zanga, se desgasta. Imagina se eu não vou pensar que terei de receber essa mulher na minha casa... Eu tenho dificuldade sim em assumir uma coisa, mas você errou, eu não amo minha sogra, na verdade eu adoraria que ela infartasse e morresse. Eu desejo tanto a morte dessa mulher que pra não me sentir mal comigo mesma, eu extravazo e talvez passe essa sensação de amor reprimido. Mas não se engane, no dia que ela for queimar no inferno, você vai ouvir falar da festa que eu darei. Te mando um convite! =)
Carlos,
Seu caso não é novo. Tenho uma amiga que a mãe dela é uma peste, e quem ajuda ela e faz o papel de mãe, de amiga, de psicóloga é a sogra. Ela foi abençoada. Rs
Obs: Só avisando aos visitantes que o comentário agora pode ser anônimo.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Se equilibrando na corda bamba.

Eu normalmente fico entre dois extremos, o de odiar minha sogra e ao mesmo tempo amar meu noivo a ponto de aturar certas coisas. Mas chega um momento, aquele momento que, se fosse possível, eu pularia no pescoço dela e apertava bem forte, batendo a cabeça dela no chão até que ela morresse de uma vez e fosse sacanear o diabo, não eu.
Boa parte das coisas que ela diz são indiretas ou piadas (lógico as coisas que são ditas na ausência do gato, porque na presença ela é a pessoa mais maravilhosa do mundo), então eu aprendi a não me importar, se quiser falar que fale. Não é que não doa, eu sinto claro, tenho meus momentos de reflexão, os de negação, os de perguntar a alguém lá em cima o porquê de merecer um fardo tão pesado, só que depois de todos esses anos, a indiferença se tornou minha principal aliada.
E tem sido assim, pouco falo com ela, pouco me importo com o que ela diz ou pensa. Só que meu noivo, apesar de me dar toda razão do mundo, sente, e como sente. E eu também sinto por ele, mas não dá...é muito complicado conviver com alguém feito ela e tem sido tão bom pra mim e pro meu estado de espírito esse distanciamento.
Ainda não sei como será depois do casamento. Não fizeram a fórmula mágica. Por enquanto eu quero ela longe de mim, afinal, ela não ajuda em nada mesmo, só atrapalha.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O cúmulo da desgraça.

Sabe qual é o cúmulo da desgraça? O que aconteceu a um amigo essa semana. O coitado ligou desesperado, chorando que foi pra uma festa na casa da namorada, bebeu todas, daqueles porres de perder a consciência. Final de festa, ele não se lembra de mais nada. Acordou no dia seguinte, pelado na cama da sogra, igualmente pelada. Detalhe: a mulher é um bagulho de 60 anos que desde o início do namoro fez a vida dele ser um inferno.
O problema é que além de desmoralizado, ele ainda perdeu a garota! Fiquei na dúvida se ela infernizava porque desde o início sentia tesão por ele, ou se ela foi pra cama como uma medida extrema para separar os dois. O absurdo disso tudo é o marido dela ter aceitado numa boa, e a filha ter brigado apenas com esse meu amigo. Ela achou mesmo que a mãe era vítima! Ai Deus! Misto de tensão e nojo!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O meu é meu, o seu é nosso!

E falando em escola, educação de filhos e netos. Eis que minha sobra surgiu com mais uma ideia brilhante: de repente, no ano em que estamos juntando nossos trocados para arrumar o enxoval do casamento, ela resolve cobrar todas as dívidas do mundo. Isso quer dizer que meu noivo deve a ela os anos de escola particular, mais algumas mensalidades da faculdade fora o curso de inglês, que ele dava o dinheiro, ela pagava, guardava o recibo e agora jura de pé junto que ela quem pagou.
Ela não fez isso com os filhos mais velhos, mas com meu noivo resolveu fazer, pra dificultar a situação. Se estrepou, porque felizmente eu trabalho, não deixei de comprar nada. Mas foi foda, e, de vez enquando, eu me pegava engasgada com um grande foda-se que só era controlado pela figura que ela representa: ser mãe da pessoa que eu amo!
Engraçado (ou trágico) é ela dizer que ele deve 200 reais, ele fazer o mercado da casa dela, pagar as contas e mesmo assim continuar devendo, porque ela acha que divída é dívida, e as contas dela é obrigação dele. Fora os comentários, que o dinheiro do marido e dos filhos é dela e por aí vai. Nessas contas prevalece a cartilha do esperto, o meu é meu, o seu é nosso!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A criação dos netos!


Eu acho engraçado quando minha sogra fala sobre educação dos filhos estrelando ela própria como a mãe mais exemplar do mundo. Normalmente os comentários antecedem uma lista de coisas pseudo erradas que minha cocunhada faz em relação ao neto dela. Convivendo com isso desisti literalmente de ter filhos. Já não era do meu agrado, vendo os exemplos, abomnei de vez a ideia.

A criança é linda, bem cuidada, saudável, esperta, mas pra ela não basta, ela acha que a nora não ensina o menino a escovar direito os dentes, que se ele dá um espirro a mãe foi relapsa e deixou ele ficar gripado, se ele não está com fome é porque a mãe deu comida demais, se está com fome é porque ela não alimenta ele direito e olha que eles moram há 8 horas daqui.

Aí ela vem com aquele papo de que com os dela era assim e assado. Se minha cocunhada reclama com o filho, Ave Maria, ela está traumatizando a criança com os gritos, e isso vira resenha por meses nos ouvidos dos vizinhos, parentes e "irmãos" da igreja. Até imagino a cena, ela com aquela cara sofrida dizendo "Eh né, gosto de minhas noras como filhas, mas meus filhos me abandonaram, elas me tratam mal, uma nem deixa eu ver meu nato direito, e maltrata tanto a criança" e meia dúzia de desconhecidos pensando "Coitada dessa mãe, tão sofredora, sozinha porque as miseráveis das noras e os filhos não ligam pra ela"...quem não conhece que a compre.

Ela deveria explicar a essas pessoas o porque dela ser Adventista a mais de trinta anos e nenhum dos três filhos dela seguir a religião. É porque uma reclamação da nora com o neto dela pode traumatizar, mas ela acordar os filhos pequenos às 6 h de sábado e espancar eles por não quererem ir pra igreja com ela não traumatizou em nada. Ela dizer ao mais velho que se ele pusesse uma tatuagem ia queimar o lugar com ferro quente pra arrancar a pele quando ele estivesse dormindo é uma coisa direita, ela bater nos meninos e ficar levando os problemas domésticos dela com o marido pra escola, expondo as crianças aos colegas e professores é ótimo.

Meu noivo certa vez me disse que, quando pequeno, lá pelos seus 6/7 anos, as professoras chamavam ele para conversar e diziam que ele precisava tratar melhor a mãe. Ele ficava sem entender nada, só depois de bem mais velho, ele começou a compreender que ela dava parte dos problemas de casa na escola, e sempre colocando ele como a pior pessoa do mundo.

Resultado disso: Os mais velhos se casaram e foram morar bem longe, só a veem uma vez no ano. Meu noivo ficou, comeu o pão que o diabo amassou e agora conta os dia pra cair fora. Pra ele foi pior porque além de ter estudado a vida toda na mesma escola, voltou como funcionário de lá, e ela nunca perdeu a mania. Imagina o que é trabalhar em um lugar que todo mundo acha que você não presta porque sua própria mãe perpetua esse conceito? Nenhum dos três conseguiu se apegar a fé ou ter crença em alguma coisa (e ela ainda culpa as noras por isso), depois vem bancar a matriarca excepcional. O pior hipócrita é aquele que não aplica suas palavras à sua conduta.

I see you!

Quando eu tive a ideia de criar o blog, imaginei que apenas pessoas mais íntimas viriam até aqui. Porém, apesar de não haver nada nos comentários, meu contador tem registrado visitas constantes.
Pelo resultado da enquete, acredito que esses frequentadores são sofredores como eu.
Sejam bem vindos, puxem uma cadeira, peguem um copo que nós vamos "beber, cair e levantar" para afogar as decepções sogrísticas. (Já que não podemos afogá-las na latrina rs).
Obrigada pela compania!

Maldade à parte!

Tirem um dia e passeiem pelo site Casa da Sogra (Vejam links). Vale muito a pena. A ideia da Tati Perolada(Também nos links) tem não só nos divertido, como também ajudado. Eu fui recebida lá com muito carinho e principalmente, deixei de me sentir a última das criaturas. Pude ver que, como eu, infelizmente existem várias...e vários também.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Cortando o mau.

Sogrinha está atacada. Pra variar, andou falando mal da outra nora e alguém (bem espirituoso por sinal) resolveu semear a discórdia. Ligou pra moça e contou.
Menina do interior, simples, porém muito bem educada e não dada à fofocas, minha cocunhada preferiu se calar, e por longos meses não deu sinal de vida. Oras, por que ligar para alguém que pelas costas te mete uma faca? O silêncio nesse caso era o melhor remédio.
Dona doida, percebendo a indiferença, e vestindo a camisa de vítima do mundo, tentou várias vezes, sem sucesso, contatar a "nora querida" pelo telefone. Esta, quando atendia se limitava a um "oi, vou chamar seu filho". E subindo pelas paredes, cheia de razão teve a ideia macabra de arrumar as malas e ir pro interior.
Num misto de insanidade e falta de noção, ela invadiu os limites da residência (se esqueceu que dentro da casa quem paga as contas é o filho e a esposa dele) e passada a surpresa dos moradores, que não esperavam sua chegada desavisada, foi logo tirando pergunta. A cocunhada explicou o acontecido, mas não deu nomes aos bois, preferindo dar por encerrado o assunto para evitar mais problema, afinal a dita cuja negou tudo. Ela falar de alguém? Jamais...
A cobra voltou para a cidade se achando a mais correta das criaturas, isso porque esqueceram de lhe dizer que tirar pergunta (ou no melhor dos conceitos, fazer baixaria) na casa dos outros, além de falta de educação, é também desrespeitoso, e que o fato do filho dela ser um dos donos da residência não faz com que o lugar seja extensão de seu lar.
Passado uns meses, chegamos aos festejos de final do ano. Cada qual organizou sua festa de virada como bem entendeu e foi só a bonita aqui começar a arrumar as malas para viajar com o noivo, para a Sobra dizer que queria reunir todo mundo na casa do filho mais velho (o mesmo da baixaria). O problema foi ela dizer aos dois filhos mais novos que o primeiro havia dado a ideia e convidado. Eu já imaginando a situação, casa cheia + menino chorando + sogra enchendo o saco = férias arruinadas, sugeri que meu noivo ligasse pro irmão e tentasse um acordo.
Antes mesmo que nós pensássemos em pegar o telefone, o mais velho ligou e, pra variar, disse que não havia sugerido nada, que ele estava com viagem programada com a mulher, se desculpou e disse que teria o maior prazer em nos receber, entretando a família da esposa dele estava esperando. Nós, muito aliviados, explicamos como a coisa chegou para nós e falamos dos nossos planos de viagem também. No final das contas, a tentativa de manipulação da criatura falhou e ela pôs a culpa na nora e desenterrou toda a história da fofoca para usar como argumento. Somado a isso, proferia comentários coléricos a respeito da maternidade e de como a vida dela era uma merda.
Onde eu entro nessa história toda? Bem, se um mora há 5 horas e outro há 8 horas daqui, quem é que ouviu todas as lamentações? Claro, neh?! Tinha que ser. O filho dela saiu pra trabalhar, eu fiquei para arrumar as sacolas e me lasquei. Porém, decidida a não entrar 2010 com aquele (como é mesmo o coletivo de sapos?) todo atravessado na garganta, já ficando com dor de cabeça só disse três coisas como resposta:
1° que eu sou tão nora quanto as outras e que falando daquele jeito ela estava sugerindo que falaria de mim também numa primeira oportunidade.
2° que eu sempre a tratei com respeito, mas ela sempre que se zangava com qualquer pessoa ficava reclamando pra cima de mim como se eu tivesse culpa, e que sinceramente não era o meu problema e eu não queria ouvir.
3° que a nora não tinha feito absolutamente nada, apenas se resguardado e que no lugar dela eu teria feito o mesmo. Afinal, não é todo mundo que tem vocação pra gostar de disse me disse e fofoca, que dirá ficar vivendo de confusão.
Bom, ela fechou a cara e não disse mais nada. Lógico que meu nome virou doce e que isso vai virar margem pra muita chateação, mas eu espero que agora, quando ela tiver que ficar de reclamação, que não seja na minha frente. O único jeito que achei de me impor pra deixar de ser saco de pancada e alvo de histeria daquela mulher foi sendo indelicada, por outro lado agora posso ter a esperança de um ano melhor.